quarta-feira, setembro 17

Cum shot, fade out

Olha, esse blogue morreu, tá?

Tou pondo aqui agora, porque demorou alguns anos pra eu me dar conta de que deu tudo certo e o orgasmo foi total...

Se quiser ouvir o programa, esqueça.

Só duas pessoas ouviram e, pra outra pessoa me convencer a deixá-la ouvir, foi difícil.

terça-feira, novembro 28

Sete horas antes

Nenhuma idéia brilhante ainda.

segunda-feira, novembro 27

Pornoerótico

Este blogue rechaça a segregação entre pornografia e erotismo.

Apenas por uma questão de coerência. Para evitar hipocrisia. A representação do corpo e do ato sexual é uma só e não convém querer dar a algumas dessas representações o status de arte enquanto outras são relegadas a meramente obscenidade ou perversão.

Frontispício

Parece que a kappa será outra. Nenhuma idéia brilhante, no entanto.

29 horas antes

Uma das minhas primeiras propostas para a realização do trabalho foi a chamada "24-hour production".

sexta-feira, novembro 24

Arquivo corrompido

Esqueçam o que eu disse nessa postagem.

O arquivo torrent que eu havia mencionado é péssimo, a imagem tá ruim e fora de sync com o áudio. Vou procurar um arquivo melhor -e maior, claro- e informo a todos.

Wiki-wiki

Não, não estamos falando de um personagem de algum programa infantil idiotizante. Refiro-me ao novo e fantástico universo de conhecimento compartilhado. A Wikipedia. Ou, em bom português, Wikipédia. Veja que categoria interessante há por . E por .

Atrás da porta verde

Marilyn Chambers, Behind the Green Door, 1972

Caso interesse a algum de vocês, achei o torrent para o filme Behind the Green Door, aquele cujas cumshots pretendo usar para a capa do meu disco de áudio. São cerca de 430 MB em formato avi. Espero que a qualidade seja boa o suficiente para que eu possa obter uma imagem para meu tcc.

O torrent está neste linque.


em off: se você não entendeu a sutilieza da imagem, eu explico. Marilyn Chambers, antes de ser ícone pornô, foi a modelo da caixa de um sabão em pó. Infelizmente, não saberia dizer se é do sabão em pó que ela segura na imagem. E, caso seja, sei que ela não é o bebê. Desconfio de que não seja esta a marca em que ela aparecia. De qualquer modo, é uma foto bastante irônica. Ou, antes, auto-irônica.

quinta-feira, novembro 23

Referências outras

Esta postagem nada mais é que uma compilação de páginas da internet que eu usei, em maior ou menor medida, para pesquisar o tema de meu tcc.

Tem todo tipo de página, todo tipo de opinião. Algumas muito úteis, algumas risíveis, outras ridículas. Há quem ataque e quem defenda. Há quem não se posicione.

Este blogue prega um diálogo plural entre todos que venham a se deparar com a pornografia.

Enfim, vamos aos linques (sem nenhum comentário meu e sem nehuma classificação, apenas joguei os linques por aí):

Saite contra pedofilia

Por que será que um saite, que, em tese, é uma coisa tão útil e salutar à sociedade brasileira adota um endereço tão terrível?

Estou falando do site intitulado "Campanha Nacional de Combate a Pedofilia na Internet". Uma página séria, ao menos aparentemente, envolvida com uma luta que deveria ser mais bem divulgada. Infelizmente, a URL adotada pelo movimento não poderia ser mais infeliz: censura.com.br.

Este blogue é contra pedofilia e qualquer vínculo de crianças com putaria, mas este blogue é ainda mais contrário a qualquer tipo de censura. Se determinada atitude for considerada, nos termos da lei -que este blogue julga falha em diversos casos-, criminosa, que seja julgada nesses mesmos termos. No entanto, nada é passível de censura.

Advertência

Este blogue apóia totalmente a liberação "ampla, geral e irrestrita" da pornografia e sua discussão num espectro amplo da sociedade.

Este blogue deplora a pornografia infantil e a exposição de crianças a qualquer tipo de pornografia.

Este blogue despreza pessoas que exploram sexualmente qualquer criança, incluindo pais, produtores e apresentadores de programas e "marchands" de putaria.

Este blogue é a favor da pluralidade sexual e de toda e qualquer forma de expressão do corpo.

Este blogue não é fetichista, mas adoraria ser.

...

Este blogue tem um prazo de validade determinado. Ele, supostamente, viverá até o dia 28 de novembro, terça-feira próxima, dia em que, finalmente, o programa de rádio deverá ser entregue como trabalho de conclusão de curso. No entanto, temo que minha mente obscena me pregue mais uma peça de mau-gosto e contradiga-me outra vez.

Temo que este blogue se torne um espaço de histórias pornôs, propriamente ditas e deixe de ser uma ferramenta acadêmica (argue!) interdisciplinar (argue-argue!). Receio que não resista à tentação de publicar, neste espaço, algumas narrativas perversas.

Enfim, devo resistir à tentação e, se houver, de fato, intento disso, que eu abra novo espaço para tal.

terça-feira, novembro 21

Tempo menos tempo

Agora a coisa vai começar a ficar tensa. Tenho rigorosamente uma semana, sete dias, cento e sessenta e oito horas, dez mil e oitenta minutos, seiscentos e quatro mil e oitocentos segundos para começar e -oh! o horror!- terminar meu programa de rádio.

Pelo menos sabemos que sou bom em contas. Mentira, a calculadora que é boa.

quinta-feira, novembro 16

Botando banca

O lugar não é exatamente escondido, está num cenário improvável. No estacionamento de uma grande loja Nicom, no Brooklyn, à esquerda da entrada principal, se localiza a banca de Guerrinha, um colecionador especializado na mais longeva revista adulta do país, a Playboy.

Nesse ambiente ruidoso e excessivamente empoeirado Guerrinha estoca cerca de mil exemplares de Playboys, nacionais e americanas, além de muitas Sexy, Vip, Trip, alguns livros e uma coleção completa da enciclopédia Mirador, que comprou "com a intenção de ler. Achei que ia devorar todos, mas ainda não deu".

Sua primeira Playboy foi comprada em 1969, quando ele tinha 11 anos. É uma edição americana com uma bela capa psicodélica. Multicolorida. E o melhor é que ela pode ser sua por cem mangos. O que é relativamente barato se comparado com o valor de outras edições.

Algumas delas chegam a custar alguns milhares de reais. Isso se Guerrinha estiver disposto a vender. Pelo fato de ser um colecionador, ele preza pelo estoque. Segundo seu julgamento, às vezes é melhor guardar algumas edições de uma revista rara, digamos Lídia Brondi, para que ela se valorize.

Todas as edições da Playboy

Guerrinha possui, em sua casa, dentro de caixas e devidamente embaladas, mais de seis mil exemplares da Playboy. A maioria delas novas. E já adverte, "coleções completas são só 35". Da primeira, de 1978, com a gaúcha de longas cabeleiras Debra até a edição atual, com Danielle Sobreira na capa, estão todas lá.

Claro que algumas são mais marcantes que outras. Como Betty Faria, a primeira Playboy que ele vendeu. Ou Hortência, a musa do basquete, que segue virgem em vendas há mais de 14 anos, tempo que Guerrinha está nesta banca. Hortência é um caso que renderá um intertítulo próprio.

Guerrinha decide quais edições venderá pela lógica da oferta e da procura. A título de exemplo, a edição com Viviane Victorette na capa (setembro de 2005), apesar de recente, já é uma raridade. Em pouco mais de um ano, a tiragem esgotou, o que já é motivo suficiente para tirar a revista do status de vendável. "Nesses casos vai pra coleção."

Antes de se chamar Playboy era Homem e, ainda antes, Status, mas com um conceito de nudez bem mais comportado que o da revista do coelho, que também não mostra nus exatamente explícitos.

A pior Playboy de todas

Além de campeã de basquete e virgem de vendas na banca de Guerrinha, Hortência ainda ostenta alguns outros títulos. Ela é a estrela de quem ele possui mais cópias, "cerca de 66," ele arrisca.

Hortência detém o recorde de Playboy mais barata da banca (ele já vendeu um exemplar com a Xuxa na capa por dez mil reais): noventa centavos é o valor do desembolso pela nudez da rainha da cesta.

Confesso que fiquei tentado em adquirir uma cópia para mim. Afinal, uma Playboy que nunca foi vendida numa badalada banca de colecionador seria um troféu interessante na minha coleção juvenil. Mas as forças cósmicas do puritanismo foram mais fortes e Guerrinha não dispunha de nenhuma cópia. "Ela é tão feia que se esconde," conclui em tom de blague.

Passado o primeiro baque da frustração, tive de me contentar com uma edição -usada- de uma obscura revista Hunter com outra raridade na capa: Gretchen nua e grávida. Sete reais; a rainha do bumbum é bem mais cara que a rainha da cesta.

Concorrência desleal?

Guerrinha não revela qual a revista mais cara que já vendeu. Diz que foi por mais que dez mil reais, há pouco mais de dois meses e que o felizardo pagou a prestação. "Ele ainda tá pagando."

Guerrinha tem medo de outros colecionadores que possam querer passar a perna nele. "O cara vem aqui, conversa, faz que quer comprar, mas só quer saber por quanto eu tou vendendo." Esse é o motivo pelo qual ele não aceita cheques.

Para garantir seu estoque, ele também tem de comprar alguns exemplares. Recentemente, Guerrinha estava indignado porque pagou R$ 800,00 ("Paguei caro pra caramba!") por uma edição com Betty Faria, a segunda edição da Playboy nacional.

Antes mesmo de vender Playboys, ainda garoto, ele as alugava aos amiguinhos de escola. E continua fazendo isso, não mais para seus amiguinhos, mas para aqueles senhores que, como ele define, são os "tarados na hora". Por uma módica moedinha bicolor você pode ficar de 2 a 5 minutos com praticamente qualquer edição da Playboy. Algumas ele não aluga. Ou você pode desembolsar cem merréis e passar uma semana com a moça.

Mas Guerrinha pensa em encerrar essa atividade porque teve alguns problemas com clientes. "Alguns clientes devolviam a revista suja, com as páginas meio grudadas. Aí eu tentava descolar e rasgava tudo."

A banca de Playboys do Guerrinha fica aberta de domingo a domingo das 9 às 21 horas (menos aos domingos e feriados, quando fecha às 18h) na rua Ática, 42, Brooklyn. Se você pensou que, por causa daquela edição da Hortência que você não quis comprar, sua coleção fosse ficar incompleta, pense a respeito. Aliás, ele diz que já vendeu umas cinco ou seis coleções completas. Cada coleção custa, hoje, 25 mil reais.


tOk não tem a edição da hortência


em off: este texto foi todo chupado do fraldas GERIÁTRICAS.

terça-feira, novembro 14

Capa

Pode parecer ridículo, mas ainda não consegui me desvencilhar totalmente do aspecto visual das coisas. A primeira idéia concreta que tenho do programa é que pretendo usar uma imagem de um filme de 1972 que se chama Behind the Green Door, com Marilyn Chambers, como capa do meu disquinho de áudio.

A escolha pode parecer completamente aleatória, mas o fato é que esse filme -além de ser a estréia do ícone Marilyn Chambers no mundinho- radicalizou nas cumshots. No momento do orgasmo masculino, as imagens foram submetidas a trucagens cinematográficas que dão um ar bastante psicodélicos às cenas. Visualmente cativante, ao menos ao meu gosto.

Ainda não achei nenhuma imagem ou capturas dessas cenas por aqui. Talvez tenha de apelar e ripar por minha conta a piração. Enfim, sigam acompanhando que talvez apareça qualquer coisa.


em off: Behind the Green Door não foi a estréia de Marilyn Chambers no mundo pornô. Nem no cinema. De acordo com o IMDb, sua primeira aparição na telona foi no filme de 1970 O Corujão e a Gatinha (The Owl and the Pussycat), com Barbra Streisand. Seu début no fantástico mundo hardcore foi no filme Together, do ano seguinte.

segunda-feira, novembro 13

Polução noturna

O primeiro tema que viesse à mente. Tinha de fazer um trabalho de conclusão de curso (tcc) para o fim do ano. Só me faltava isso. E a idéia foi falar de algo com que tivesse bastante intimidade e de que gostasse. Pornografia foi o que acabou sendo escolhido. Agora começam os esforços para produzir um programa pornô. Passar de consumidor a pesquisador.

Antes fosse produtor, talvez.